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Aguadouro

Escrevi e interpretei este monólogo, com direção de Ricardo Vieira. Na vertente do teatro narrativo, o espetáculo mescla imagens fantásticas com situações cotidianas. Em tempos de aceleração externa, ansiedade e depressão, Aguadouro é um convite ao mergulho no mundo interno, ao reencontro com as águas de ouro, eterno vir a ser.

Quem nunca se sentiu incompreendido? Quem nunca sofreu a saudade de algo que não chegou a acontecer? Quem, com medo de repetir o passado, não buscou ansiosamente por novas respostas? Estas são algumas questões que acompanham Ágata, Marta, Yolanda, Dolores, Fábula, Aurora e Maria Ondina das Almas.

O tema da gravidez percorre a trajetória dessas mulheres e a história contada por cada uma delas vai se revelando intimamente universal ao gestar um tempo novo de transformação. Os elementos cênicos de Aguadouro foram concebidos a partir de materiais reciclados e coloridos, realizados pelos integrantes da Oficina Boracea e por Adriana Yazbek, designer que também assina as luminárias do espetáculo em forma de conchas do mar.

Minha Ciranda é a musica-tema de Aguadouro, gentilmente cedida pelo Quinteto da Paraíba.

Um objeto-livro em formato sanfona com o texto da peça ilustrado pelo artista plástico L.P. Baravelli encontra-se disponível para apreciação, dialogando com o espetáculo.

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