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Contações

As histórias reúnem cantos, brincadeiras e danças tradicionais, encantando crianças e adultos. Na maior parte das vezes trabalho com músicos convidados, atuando em escolas, livrarias, bibliotecas, fundações, institutos, centros culturais, SESCs, eventos particulares, entre outros.

 

Ofereço um cardápio de contos e também desenvolvo textos para apresentações temáticas, a partir da história de vida dos interessados (casamentos, aniversários, batizados, bodas, entre outras celebrações).

Aí vai uma pitada do cardápio de Histórias de Boca

Contos tradicionais do Brasil

A Árvore da Campanária

Conto popular da Bahia, recolhido por Doralice Alcoforado. Em um reino distante, havia uma árvore oráculo. Uma tarde, a filha do rei é levada para longe por um imenso pássaro, mas seu destino permanece misteriosamente entrelaçado à Árvore da Campanária. Nessa adaptação, o berimbau transforma-se na árvore falante, com toques de capoeira angola.

Dom Maracujá

As crianças costumam classificar esse tipo de conto popular como "Histórias de engolir". Esta particularmente marcou minha infância. Conta as aventuras de uma família de avarentos que resolve comer um churrasco no deserto para não dividi-lo com ninguém. Acontece que, no meio das areias escaldantes, eles dão de cara com um terrível papão: o Dom Maracujá.

Zabelinha Zabelão

Mais uma "História de engolir". Adaptação do conto que ouvi da boca da contadora Karin Patricia e que ela ouvia na infância da boca de sua avó Laudelina, a Vóia, como costumava ser chamada. Zabelinha era uma menina que só comia ovo. Um dia ela devora um ovo gigante que sua cachorrinha Jambilula encontra no jardim de casa. Mas, à meia noite em ponto, a Monstrenga, mãe do ovo, aparece para chocar... 

A Princesa de Bambuluá

Adaptação do conto tradicional recolhido por Câmara Cascudo. É a história de 

João que em sua jornada atravessa inúmeros desafios para se casar com a Princesa

de Bambuluá. Segundo uma criança, o reino era assim chamado "porque tinha

muito bambu lá". O gestual, o figurino e os elementos cênicos da apresentação são inspirados na cultura afro-brasileira.

A História da Jesuína

Adaptação da história que ouvi da boca do educador mineiro Adelsin, que ouviu da boca de sua mãe Guigui, que ouvia da boca de Dinha Aninha, Dinha Celeste e João Vaqueiro, que ouviram de outras bocas. Ao som do berimbau, o conto apresenta um pouco da história desse instrumento, narrando o incrível pega-pega entre a menina Jesuína e uma cabaça encantada.

Os Corcundas

Este conto popular brasileiro tem "parentes" em muitos cantos do mundo como, por exemplo, a versão tradicional japonesa intitulada O velho que perdeu sua verruga.
É a história de dois primos corcundas: José, que só 
reclamava, e João, que matutava com seu coração pensante.

Maria e o Peixe Encantado

Versão baiana de Cinderela, recolhida por Edil Silva Costa. Conta as desventuras de Maria, maltratada pela madrinha. Até o dia em que a moça encontra um enorme peixe encantado no rio...

Contos de outras tradições,

no rendado Brasileiro

As três laranjas do amor

Adaptação do conto popular espanhol, a partir da fusão de cantigas tradicionais

brasileiras, danças e ritmos flamencos. A história conta as aventuras de um

príncipe triste que parte em busca de três laranjas mágicas.

A Falsa Velha

Conto tradicional hindu reunindo ragas, talas e movimentações do estilo odissi de dança clássica indiana. Flor de Lótus e Gota de Orvalho são princesas irmãs que, ameaçadas pela madrasta malvada, resolvem fugir de casa. Infelizmente, as duas acabam sendo separadas. Com amor e sabedoria, Flor de Lótus vai usar um estranho disfarce para reencontrar Gota de Orvalho.

A filha do Sol

Adaptação da fábula italiana de Ítalo Calvino, reunindo cantigas tradicionais.

Como havia previsto certo astrólogo real e a despeito de todos os cuidados do rei seu pai, uma princesa engravida do Sol ao completar 21 anos de idade, fazendo valer a lei das estrelas. Assim se inicia a fabulosa história da Filha do Sol, heroína com poderes surpreendentes.

Contos Autorais,

inspirados nos Tradicionais

A Véia da Gudéia

A história conta as peripécias de uma bruxa brasileira. Escrevi o conto em 2001 com meus alunos de educação infantil, a partir do pesadelo de uma criança de
5 anos.
O nome da personagem foi "emprestado" de lenda da Pedra do Baú
(São Bento do Sapucaí/SP).

Maria Sabida e João do Uia

Versão brasileira de um conto tradicional norueguês que nasceu em 2007, brincando com crianças. É a história de uma princesa metida a saber tudo e de um moço com fama de bobo que resolve enfrentar um duelo de boca para se casar com ela. O reconto foi publicado em 2016, pela editora Panda Books, com ilustrações de Sylvia Vivanco, .

A verdadeira mãe da casa

Em 2001, ouvi O Verdadeiro Pai da Casa da boca do contador canadense Dan Yashinsky, provavelmente inspirado no conto tradicional O sétimo Dono da Casa. Segui contando o conto - e acrescentando alguns pontos - até que um dia uma criança me perguntou: "Será que existe a verdadeira mãe da casa?" Assim nasceu meu reconto do reconto, a história de um viajante que pede abrigo em um castelo e lá se depara com uma misteriosa sequência de anfitriãs. 

CIRANDA DA MÃE D’ÁGUA

A maré subiu, a maré desceu e, de repente, a menina Janaina que brincava na praia desapareceu. Disse o pescador que foi levada pela Mãe D’Água... Será que a Rainha do Mar vai devolver a criança? Por meio de brincadeiras e cirandas tradicionais do Brasil, a história musical conta o que aconteceu naquela manhã.

Outras Pitadas

Toda História tem Coração

O primeiro som que uma criança escuta no útero é o tambor do coração da mãe.

Por três anos integrei o grupo Meditação com Tambores e novas descobertas

surgiram a partir do pulso primordial dos tambores afinado ao coração das

histórias. Assim nasceu Toda História tem Coração: narrativas, tambores e

psicanálise, em parceria com a psicanalista e psicoembrióloga Patrícia

Alcantara. Encontros para escutar histórias de tradição oral de olhos fechados,

guiadas pelo coração dos tambores, com enfoque psicanalítico.

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